sexta-feira, 27 de abril de 2012

Acupuntura Evita perda de Músculos Esqueléticos


Músculos Esqueléticos
Pesquisadores japoneses descobriram que a acupuntura tem efeitos ainda mais amplos do que se previa.
Akiko Onda e sua equipe da Universidade Waseda descobriram não apenas que acupuntura protege contra a atrofia muscular, mas também como a milenar técnica chinesa atua no organismo que atingir esse resultado.
"Nossos resultados identificaram a acupuntura como um tratamento primário, não-farmacológico, para prevenir a atrofia muscular-esquelética," disse Onda, que pesquisou o tema durante quatro anos.
Os músculos esqueléticos, ou músculos estriados, são responsáveis por todos os movimentos voluntários. Eles se inserem sobre os ossos e sobre as cartilagens, e juntamente com a pele e o esqueleto, formam todo o invólucro exterior do nosso corpo.

Perda de Massa Muscular
Segundo o pesquisador, os beneficiários imediatos da nova terapia são os idosos e os pacientes longamente acamados.
A perda de massa muscular esquelética tem um efeito profundo sobre a capacidade dos idosos e dos doentes de se envolverem em atividades físicas.
Como essa musculatura de sustentação tem alta plasticidade, intervenções como treinamentos físicos, melhor nutrição e estimulação mecânica são frequentemente recomendados para prevenir a atrofia.
Infelizmente, esses podem ser objetivos difíceis demais para as pessoas já muito frágeis ou sob condições médicas graves.
O Dr. Onda insiste que é urgentemente necessária uma intervenção alternativa não-farmacológica: e a acupuntura mostrou ser essa solução.

Fundamentos Fisiológicos da Acupuntura
Insatisfeitos apenas com a mensuração dos resultados nos pacientes, os pesquisadores partiram então para descobrir como a acupuntura afeta os músculos esqueléticos em nível molecular.
"O foco principal do nosso estudo era a mudança nos níveis da expressão do mRNA de genes especificamente ligados à atrofia músculo-esquelética, como o atrogina-1," explica o pesquisador. "A massa muscular e a estrutura são determinados pelo equilíbrio entre a degradação e a síntese de proteínas."
A equipe comprovou que a perda de massa muscular e a diminuição do nível de expressão de mRNA do atrogina-1 (proteína ligase E3 ubiquitina) podem ser significativamente revertidas pela acupuntura.
Apesar de ser recomendada pela Organização Mundial da Saúde, ainda há poucos estudos, como este, sobre os fundamentos fisiológicos das ações benéficas da acupuntura.

Fonte: Diário da Saúde

domingo, 22 de abril de 2012

A Magia do Chá


A descoberta do chá está envolta em vários mitos e lendas. O primeiro relato escrito que faz referência ao chá remonta a 3000 a.C, embora seu uso tenha se dado muito antes dessa data, sem dúvidas.

Conforme um dos mitos mais famosos sobre a origem do chá, o Imperador Chinês Shen Nung acreditava que ferver a água antes de bebê-la era a chave para uma boa saúde. Quando seus empregados estavam fervendo a água em seu jardim, folhas de um arbusto próximo caíram na vasilha. Ao invés de removê-las, ele as deixou imersas na água, deixando a infusão acontecer, e bebeu o líquido. Ele gostou do sabor agradável, e tornou-se adepto do chá, declarando que seus poderes de cura eram ainda maiores.

Outro mito sobre a origem do chá conta a história de Bodhidharma, também chamado de Daruma (sim, aquele simpático rosto para o qual vocês fazem um pedido pintando um dos olhos, prometendo pintar o outro caso sejam atendidos), o monge fundador da escola japonesa do Zen Budismo. Certa vez, quando Daruma estava viajando da Índia para a China, ele parou em Canton para erguer um santuário numa caverna nas montanhas próximas à capital do Imperador Chinês Liang Wu Ti. Daruma prometeu ficar acordado e meditar por nove anos, mas ele adormeceu depois de apenas poucos anos. Quando ele acordou, ele estava tão chateado pela sua fraqueza que cortou suas pálpebras e as jogou no chão. A planta do chá logo criou raízes e cresceu no local em que suas pálpebras caíram, servindo de lembrança da fraqueza de Daruma e de seu sacrifício.

Para quem ainda desconhece, o chá é o nome da planta com a qual é feita esta famosa bebida de mesmo nome, Camellia sinesis. As bebidas feitas por  infusão utilizando-se outras plantas que não sejam chá são chamadas de tisana, apesar de popularmente todas elas serem conhecidas simplesmente por chá.

O Chá Verde, o Chá Preto, Oolong, Banchá, o Chá Branco, o Chá Amarelo, dentre outros, nada mais são do que folhas de Camellia sinesis processadas de formas diferentes, a fim de conferir propriedades e sabores diversos à bebida.

No Brasil, o chá verde que é vendido por aí é o Banchá, que é produzido a partir de folhas de Camellia sinesis que permanecem por, no mínimo, três anos antes de serem colhidas. O Banchá é menos amargo do que o Sencha, o Chá Verde tradicional japonês (que é feito com folhas mais novas, sendo, portanto, amargo) e contém menos cafeína, possuindo um sabor mais fraco.

O Chá Preto (que, na verdade, é Chá Vermelho…) é produzido a partir de folhas oxidadas, enquanto o Oolong se localiza entre o Chá Verde e o Chá Preto em níveis de oxidação.

Agora que vocês já sabem a diferença, escolham seu preferido e boa meditação!
Fonte: Magia Oriental