quinta-feira, 21 de julho de 2016

Teoria do Yin e Yang



A teoria básica e fundamental do Yin e do Yang representam a base da Medicina

Tradicional Chinesa.

Todo processo fisiológico e todo sintoma ou sinal podem ser analisados por essa

teoria. De acordo com Lie Zi (300 ac), o Yang, o mais puro e brilhante dos

elementos tende a ascender feito o Céu, já o Yin mais pesado e grosseiro tende

a descender feito a Terra. O yang é imaterial e representa a energia pura.

O yin é material e corresponde á substância. O Yang protege o Yin e o Yin nutre

o Yang. Eles são forças opostas, mas formam uma unidade; quando estão

em desequíbrio, se consomem mutuamente, mudando sua proporção, até

alcançarem um novo equilíbrio. Um não vive sem o outro, e nada é totalmente Yin

ou Yang.

Segundo Maciocia (1996), há quatro estados possíveis de desequilíbrio: Plenitude

de Yang, Plenitude de Yin, Deficiência de Yang ou Deficiência de Yin. O

tratamento é focado em uma das estratégias: eliminar a Plenitude de Yang,

eliminar a Plenitude de Yin, tonificar o Yang ou tonificar o Yin.

Existem canais “Yang e Yin”, sendo que cada canal contém em si mesmo um

aspecto Yang e um Yin.  O Yang representa a atividade funcional do canal,

transforma, separa e excreta os produtos alimentares para produzir o Qi

(energia). O Yin estoca as substâncias vitais, isto é, o Qi (energia), o Xue

(sangue), o Jin Ye (líquidos corporais) e o Jing (essência).

O Qi é Yang em relação ao Xue, ativa a sua formação, move e o retém dentro

dos vasos .Aquece, move, protege, transforma, retém , nutre e ascende as

funções que são Yang. O Xue é uma forma de  Qi, porém mais denso, mais

Yin. Faz parte do Yin por ser denso e fluido. Nutre e umidece os Zang Fu

(órgãos e vísceras), os quais formam e governam o Qi. O Qi e o Xue são

inseparáveis. Com o movimento do Qi, o Xue também se movimenta. Com

a estagnação do Qi, o Xue irá estagnar-se. Na visão da Medicina Tradicional

Chinesa, quando ocorre a obstrução da circulação envolvendo o Qi, o Xue

e o Jin Ye há portanto estagnação. A estagnação do Xue normalmente é uma

progressão da estagnação do Qi, sendo que ambas podem ter origens comuns.

O Xue estagnado tem como características dor intensa, fixa, em caráter de

facada; nódulos duros, fixos e mais persistentes. A  estagnação do Qi

caracteriza-se pela dor migratória, em distensão e inflamação.



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Acupuntura Evita perda de Músculos Esqueléticos


Músculos Esqueléticos
Pesquisadores japoneses descobriram que a acupuntura tem efeitos ainda mais amplos do que se previa.
Akiko Onda e sua equipe da Universidade Waseda descobriram não apenas que acupuntura protege contra a atrofia muscular, mas também como a milenar técnica chinesa atua no organismo que atingir esse resultado.
"Nossos resultados identificaram a acupuntura como um tratamento primário, não-farmacológico, para prevenir a atrofia muscular-esquelética," disse Onda, que pesquisou o tema durante quatro anos.
Os músculos esqueléticos, ou músculos estriados, são responsáveis por todos os movimentos voluntários. Eles se inserem sobre os ossos e sobre as cartilagens, e juntamente com a pele e o esqueleto, formam todo o invólucro exterior do nosso corpo.

Perda de Massa Muscular
Segundo o pesquisador, os beneficiários imediatos da nova terapia são os idosos e os pacientes longamente acamados.
A perda de massa muscular esquelética tem um efeito profundo sobre a capacidade dos idosos e dos doentes de se envolverem em atividades físicas.
Como essa musculatura de sustentação tem alta plasticidade, intervenções como treinamentos físicos, melhor nutrição e estimulação mecânica são frequentemente recomendados para prevenir a atrofia.
Infelizmente, esses podem ser objetivos difíceis demais para as pessoas já muito frágeis ou sob condições médicas graves.
O Dr. Onda insiste que é urgentemente necessária uma intervenção alternativa não-farmacológica: e a acupuntura mostrou ser essa solução.

Fundamentos Fisiológicos da Acupuntura
Insatisfeitos apenas com a mensuração dos resultados nos pacientes, os pesquisadores partiram então para descobrir como a acupuntura afeta os músculos esqueléticos em nível molecular.
"O foco principal do nosso estudo era a mudança nos níveis da expressão do mRNA de genes especificamente ligados à atrofia músculo-esquelética, como o atrogina-1," explica o pesquisador. "A massa muscular e a estrutura são determinados pelo equilíbrio entre a degradação e a síntese de proteínas."
A equipe comprovou que a perda de massa muscular e a diminuição do nível de expressão de mRNA do atrogina-1 (proteína ligase E3 ubiquitina) podem ser significativamente revertidas pela acupuntura.
Apesar de ser recomendada pela Organização Mundial da Saúde, ainda há poucos estudos, como este, sobre os fundamentos fisiológicos das ações benéficas da acupuntura.

Fonte: Diário da Saúde

domingo, 22 de abril de 2012

A Magia do Chá


A descoberta do chá está envolta em vários mitos e lendas. O primeiro relato escrito que faz referência ao chá remonta a 3000 a.C, embora seu uso tenha se dado muito antes dessa data, sem dúvidas.

Conforme um dos mitos mais famosos sobre a origem do chá, o Imperador Chinês Shen Nung acreditava que ferver a água antes de bebê-la era a chave para uma boa saúde. Quando seus empregados estavam fervendo a água em seu jardim, folhas de um arbusto próximo caíram na vasilha. Ao invés de removê-las, ele as deixou imersas na água, deixando a infusão acontecer, e bebeu o líquido. Ele gostou do sabor agradável, e tornou-se adepto do chá, declarando que seus poderes de cura eram ainda maiores.

Outro mito sobre a origem do chá conta a história de Bodhidharma, também chamado de Daruma (sim, aquele simpático rosto para o qual vocês fazem um pedido pintando um dos olhos, prometendo pintar o outro caso sejam atendidos), o monge fundador da escola japonesa do Zen Budismo. Certa vez, quando Daruma estava viajando da Índia para a China, ele parou em Canton para erguer um santuário numa caverna nas montanhas próximas à capital do Imperador Chinês Liang Wu Ti. Daruma prometeu ficar acordado e meditar por nove anos, mas ele adormeceu depois de apenas poucos anos. Quando ele acordou, ele estava tão chateado pela sua fraqueza que cortou suas pálpebras e as jogou no chão. A planta do chá logo criou raízes e cresceu no local em que suas pálpebras caíram, servindo de lembrança da fraqueza de Daruma e de seu sacrifício.

Para quem ainda desconhece, o chá é o nome da planta com a qual é feita esta famosa bebida de mesmo nome, Camellia sinesis. As bebidas feitas por  infusão utilizando-se outras plantas que não sejam chá são chamadas de tisana, apesar de popularmente todas elas serem conhecidas simplesmente por chá.

O Chá Verde, o Chá Preto, Oolong, Banchá, o Chá Branco, o Chá Amarelo, dentre outros, nada mais são do que folhas de Camellia sinesis processadas de formas diferentes, a fim de conferir propriedades e sabores diversos à bebida.

No Brasil, o chá verde que é vendido por aí é o Banchá, que é produzido a partir de folhas de Camellia sinesis que permanecem por, no mínimo, três anos antes de serem colhidas. O Banchá é menos amargo do que o Sencha, o Chá Verde tradicional japonês (que é feito com folhas mais novas, sendo, portanto, amargo) e contém menos cafeína, possuindo um sabor mais fraco.

O Chá Preto (que, na verdade, é Chá Vermelho…) é produzido a partir de folhas oxidadas, enquanto o Oolong se localiza entre o Chá Verde e o Chá Preto em níveis de oxidação.

Agora que vocês já sabem a diferença, escolham seu preferido e boa meditação!
Fonte: Magia Oriental

sábado, 6 de novembro de 2010

Anvisa regulamenta uso de plantas medicinais brasileiras. Saiba como usar algumas delas:


Alho (Allium sativum): maceração, 0,5 g (1 col café) em 30 ml (cálice). Utilizar 1 cálice 2 x ao dia antes das refeições. Atua como expectorante e antisséptico e colesterol alto. Não deve ser utilizado por menores de três anos e pessoas com gastrite e úlcera gástrica, pressão baixa e hipoglicemia (concentração de açúcar baixo no sangue). Não utilizar em caso de hemorragia e em tratamento com anticoagulantes.Doses acima da recomendada podem causar desconforto gastrointestinal.

Carqueja (Baccharis trimera): infusão, 2,5 g (2,5 col chá) em 150 ml (xíc chá). Utilizar 1 xícara chá de 2 a 3 x ao dia. Atua nos problemas de digestão. Não utilizar em grávidas, pois pode promover contrações uterinas. Evitar o uso concomitante com medicamentos para hipertensão e diabetes. O uso pode causar queda da pressão.

Picão (Bidens pilosa): infusão, 2 g (1 col sobremesa) em 150 ml (xíc chá). Utilizar 1 xícara chá 4 x ao dia. Usado para icterícia. Não utilizar na gravidez.

Capim Santo (Cymbopogo n citratus): infusão, 1-3g (1 a 3 col chá) em 150 ml (xíc chá). Utilizar 1 xícara chá de 2 a 3 x ao dia para cólicas intestinais e uterinas, quadros leves de ansiedade e insônia e como calmante suave. Pode aumentar o efeito de medicamentos sedativos (calmantes).


Alcachofra (Cynara scolymus): infusão, 2 g (1 col sobremesa) em 150ml (xíc chá). Utilizar 1 xícara chá 3 x ao dia. Atua nos problemas de digestão. Não deve ser utilizada por pessoas com doenças da vesícula biliar. Usar cuidadosamente em pessoas com hepatite grave, falência hepática e câncer hepático. O uso pode provocar gases, fraqueza e sensação de fome.

Mulungu (Erythrina verna): decocção, 4 a 6 g (2 a 3 col de sobremesa) em 150 ml (xíc chá). Utilizar 1 xícara chá de 2 a 3 x ao dia. Usado em quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante suave. Não usar por mais de 3 dias seguidos.

Erva cidreira (Lippia alba): infusão, 1 a 3 g (1 a 3 col chá) em 150 ml (xíc chá). Utilizar 1 xícara chá de 3 a 4 x ao dia. Utilizada em quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante suave. Cólicas abdominais, distúrbios estomacais, gases, como digestivo e expectorante. Usar cuidadosamente em pessoas com pressão baixa. Doses acima da recomendada podem causar irritação gástrica, diminuição da frequência cardíaca e queda da pressão.

Camomila (Matricaria recutita): infusão, 3 g (1 col sopa) em 150 ml (xíc chá). Utilizar 1 xícara chá de 3 a 4 x ao dia. Usada para cólicas intestinais, quadros leves de ansiedade, como calmante suave. Podem ocorrer reações alérgicas ocasionais. Em caso de superdose, pode ocorrer o aparecimento de náuseas, excitação nervosa e insônia.
(fonte: ANVISA)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nova técnica de acupuntura diminui dores de pacientes com problemas crônicos

Tratamento já está disponível em alguns postos do SUS


Um estudo feito em São Paulo revelou que uma nova técnica de acupuntura diminui o uso de antiinflamatórios em pacientes que sofrem com dores lombares, na região das costas.

A técnica é chamada de Cranioacupuntura de Yamamoto, que é o nome do medico japonês que a desenvolveu, e já é aplicada para curar a dor de diversas partes do corpo. Algumas agulhas são colocadas em pontos da cabeça que estão associados a órgãos do corpo humano. Segundo os médicos, a ação sobre terminações nervosas libera o fluxo de substâncias que aliviam a dor.
Por causa de uma dor de cotovelo, a artista plástica Carla Sartori chegou a realizar 40 sessões de fisioterapia e seis sessões de infiltração, além do uso de alguns medicamentos. Mas foi somente com a acupuntura que o problema começou a se resolver.
- No primeiro dia já melhorou 80%.
O tratamento já está disponível em alguns postos do SUS (Sistema Único de Saúde).

Veja mais no vídeo abaixo:
http://noticias.r7.com/videos/nova-tecnica-de-acupuntura-reduz-o-uso-de-antiinflamatorios-em-pacientes-com-dores/idmedia/d23919c72663a0ae68be18fc1dbaf56c.html

Fonte: R7

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ato Médico Não! Hora da vingança

Chegou a hora da vingança democrática.
Participar da campanha: NÃO ELEJA DEPUTADO TARJA PRETA, que votou no ATO MÉDICO.

Peça os seus alunos, professores, pacientes e amigos para acessar o site http://www.atomediconao.com.br/ti/deptotarjapreta.asp
e pedir voto contra os deputados que votaram no projeto de lei do ato médico.

Precisamos dar uma resposta contundente agora para que depois das eleições, os SENADORES NÃO APROVEM O PROJETO DE LEI DO ATO MÉDICO.

Participe da Campanha:  "O projeto do Ato Médico afronta a autonomia dos profissionais da saúde e impede o seu livre acesso a esses serviço."